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sábado, 23 de abril de 2011

Emissão de CO2 cresce 58% em SP em 18 anos



As emissões de gás carbônico no Estado de São Paulo cresceram 58% entre 1990 e 2008, de acordo com o inventário de emissões de gases de efeito estufa, divulgado na manhã desta quarta-feira pelo governo do Estado. No período analisado, as emissões saltaram de 60,7 milhões de toneladas de CO2 para 95,7 milhões de toneladas de CO2.
A principal fonte de emissões no Estado é o setor de energia, onde está inclusa a queima de combustíveis fósseis pelo segmento de transportes. Em 2008, o setor energético foi responsável por emitir 85,3 milhões de toneladas de CO2. Entre 1990 e 2008, as emissões deste setor cresceram 51%. A segunda principal fonte de emissões em 2008 foi o setor industrial, com 12,2 milhões de toneladas de CO2. Entre 1990 e 2008, a variação deste setor saltou 260%.
O inventário de emissões de gases de efeito estufa do Estado de São Paulo é o ponto de partida para que sejam detalhadas as metas com que cada setor terá que se comprometer para o cumprimento da lei estadual de mudanças climáticas, aprovada pela Assembleia Legislativa em outubro de 2009 e regulamentada por decreto no ano passado. A lei número 13.798/2009 prevê que o Estado reduza suas emissões de gases que provocam o aquecimento global em 20% até 2020, com base nos dados de 2005.
Para cumprir a lei, o Estado precisará reduzir a emissão de cerca de 17,7 milhões de toneladas de CO2 até 2020, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira. Esse número representa uma estimativa abaixo dos 28,6 milhões de toneladas de CO2 divulgados no ano passado. Segundo João Wagner, coordenador do Programa Estadual de Mudanças Climáticas (Proclima), a revisão ocorreu devido a uma nova estimativa dos gases de efeito estufa liberados pelas mudanças no uso do solo. "Isso se deve à área verde crescente em São Paulo, por meio de preservação de florestas, e maiores áreas de proteção permanente."
Dividido em cinco grandes áreas - energia, agropecuária, indústria, mudanças no uso da terra e resíduos -, o inventário seguiu a metodologia de medição de gases de efeito estufa do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês). "Não há como controlar a emissão de gases sem um inventário", disse Josilene Ferrer, secretária executiva do Proclima.

Estão querendo aprovar novas construções, como o trecho norte do Rodoanel, que irá passar pela Serra da Cantareira.



TRÊS REUNIÕES SOBRE O RODOANEL TRECHO NORTE


Dia 25/04 (2ª-f), às 19:30h: Debate sobre os impacto sócio-ambientais do Rodoanel Trecho Norte, na Casa da Cidade: rua Rodésia 398, Vila Madalena

Dia 27/04 (4ª-f), às 10h: Audiência Pública na Câmara Municipal de São Paulo: Viaduto Jacareí 100, plenário 1º de Maio, próximo à estação Anhangabaú do Metrô

Dia 03/05 (3ª-f), às 17h: Audiência Pública da DERSA no Instituto de Engenharia: R. Dr. Dante Pazzanese 120, Vila Mariana (próximo ao antigo Detran)

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